Dizem
que é impossível se preparar, simultaneamente , para a paz e a
guerra.
Enquanto
a guerra separa, a Paz une. Ao buscarmos o caminho da Paz,
descobrimos pouco a pouco, que a Paz é o próprio caminho. E, para
se alcançar a Paz é preciso que nos preparemos para ela, aprendendo
a caminhar.
Muitos
têm a paz como algo estático, onde tudo está no seu devido lugar –
o vento sopra na medida certa, o dinheiro compra tudo o que deseja, o
carro nunca quebra, as conversas são sempre agradáveis, todo mundo
concorda com tudo, etc. Enfim, uma utopia, ou mesmo, uma chatice!
Em
casos mais agudos, a imagem do Narciso se reflete na lagoa da
vaidade, da solidão e do egoismo, onde se transforma em uma ilha
rodeada... por ninguém. Nessa perspectiva, o estético antecede o
ético, conveniências pessoais, na maioria das vezes momentâneas,
prevalecem em detrimento de princípios universais de amor e
solidariedade, e a sanha consumista desafia a sustentabilidade da
vida humana no Planeta...
Não
é necessário que compreendamos a Paz. A semente da “não-paz” é
que deve e pode ser compreendida, para que saibamos detectar nossas
potenciais e reais vulnerabilidade e consigamos desativar atitudes
internas inadequadas, que impedem o acesso a uma vida mais plena e
saudável.
E,
é claro, em Paz!
Flavio Mesquita da Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário