sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Educação para a Paz: uma reflexão sobre as origens da “Não-Paz”


Dizem que é impossível se preparar, simultaneamente , para a paz e a guerra.
Enquanto a guerra separa, a Paz une. Ao buscarmos o caminho da Paz, descobrimos pouco a pouco, que a Paz é o próprio caminho. E, para se alcançar a Paz é preciso que nos preparemos para ela, aprendendo a caminhar.
Muitos têm a paz como algo estático, onde tudo está no seu devido lugar – o vento sopra na medida certa, o dinheiro compra tudo o que deseja, o carro nunca quebra, as conversas são sempre agradáveis, todo mundo concorda com tudo, etc. Enfim, uma utopia, ou mesmo, uma chatice!
Em casos mais agudos, a imagem do Narciso se reflete na lagoa da vaidade, da solidão e do egoismo, onde se transforma em uma ilha rodeada... por ninguém. Nessa perspectiva, o estético antecede o ético, conveniências pessoais, na maioria das vezes momentâneas, prevalecem em detrimento de princípios universais de amor e solidariedade, e a sanha consumista desafia a sustentabilidade da vida humana no Planeta...
Não é necessário que compreendamos a Paz. A semente da “não-paz” é que deve e pode ser compreendida, para que saibamos detectar nossas potenciais e reais vulnerabilidade e consigamos desativar atitudes internas inadequadas, que impedem o acesso a uma vida mais plena e saudável.
E, é claro, em Paz!

Flavio Mesquita da Silva

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